A galinha-d’angola tem sido utilizada como um método natural para o controle de escorpiões, especialmente em áreas urbanas e condomínios. Estudos indicam que essas aves podem ajudar a reduzir a população de escorpiões, pois estão entre seus predadores naturais. Elas se alimentam de escorpiões, contribuindo para a diminuição do risco de picadas em locais onde esses aracnídeos são comuns.
No entanto, a criação de galinhas-d’angola em áreas urbanas não é isenta de problemas. O biólogo Marcelo Augusto Saragossa alerta que, embora as galinhas possam ajudar no controle da população de escorpiões, elas também atraem o mosquito-palha, que é transmissor da leishmaniose. Isso ocorre porque esses mosquitos se alimentam do sangue das aves e utilizam suas fezes como abrigo para depositar ovos, aumentando o risco de transmissão da doença para humanos e animais.

Além disso, a prática de manter galinhas-d’angola em condomínios e áreas residenciais tem enfrentado resistência legal. Recentemente, a Justiça de São Paulo manteve uma decisão que proíbe o uso dessas aves para controle de escorpiões em condomínios, citando preocupações com a higiene e a proliferação de vetores de doenças.
A Vigilância Sanitária tem recebido denúncias sobre os transtornos causados pela presença das galinhas, como sujeira e incômodos à vizinhança. Em resumo, enquanto as galinhas-d’angola podem ser eficazes na redução de escorpiões, sua criação em áreas urbanas pode levar a complicações sanitárias e legais. Portanto, é essencial considerar os benefícios e riscos antes de implementar essa estratégia de controle biológico.

Qual é mais eficaz no combate aos escorpiões? Galinha da Angola ou Dedetização?
A comparação entre o uso de galinhas-d’angola e a dedetização química no combate a escorpiões revela diferentes abordagens, cada uma com suas vantagens e limitações.
A escolha entre galinhas-d’angola e dedetização depende do contexto específico. Enquanto as galinhas podem ser uma solução viável e sustentável para áreas rurais ou quintais, a dedetização oferece um controle mais rápido e eficaz em ambientes urbanos ou infestados. Uma abordagem combinada pode ser ideal, utilizando galinhas para controle contínuo enquanto se recorre à dedetização em casos de infestações severas.